Polícia

Pai Detalha Crime Brutal que Chocou MS: “Eu Odiava a Sophie”

Redação
28 maio – 2025 | 14:14

Em um depoimento que expôs a frieza de seus atos, João Augusto de Almeida, de 21 anos, revelou detalhes chocantes sobre o assassinato de sua companheira, Vanessa Eugênia, e da filha do casal, a bebê Sophie Eugênia, de apenas 10 meses. Os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em um crime que abalou a população.

Preso na última terça-feira (27) enquanto registrava um boletim de ocorrência pelo “desaparecimento” de mãe e filha, João depôs por cerca de 36 minutos ao delegado Rodolfo Daltro, titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa). Sem demonstrar qualquer arrependimento, o jovem narrou o relacionamento conturbado com Vanessa, marcado por brigas e ciúmes.

Ódio pela Filha e Planejamento do Crime

O que mais chocou no depoimento foi a confissão de João sobre seu ódio pela própria filha. Ele afirmou que, após o nascimento de Sophie, a raiva pela bebê cresceu, chegando ao ápice quando ela completou dois meses. “Se eu não tivesse matado ela (Sophie) eu teria doado”, declarou, evidenciando a crueldade de seus sentimentos.

A motivação do crime, segundo João, seria o cansaço de “sustentar a casa” e o temor de pagar uma pensão alta caso Vanessa se separasse, algo que ela já havia manifestado desejo. O delegado Daltro ressaltou o desprezo de João pelas vítimas, afirmando que ele não queria “pagar pensão para duas mulheres”. O depoimento de testemunhas revelou que o crime teria sido planejado há cerca de dois meses, com João buscando informações sobre como amarrar as vítimas e carbonizar os corpos.

A Brutalidade dos Assassinatos

No dia do crime, durante o horário de almoço, uma discussão sobre o leite da filha teria sido o estopim para a fúria de João. Após ser agredido com um tapa no rosto por Vanessa, ele a atacou com um “mata-leão”, parando apenas quando a viu caída. Em relação à filha, o criminoso detalhou a brutalidade: Sophie “não teve nem tempo de chorar”, sorrindo para o pai antes de ser asfixiada.

Para ocultar os corpos, João comprou 13 litros de gasolina, transportou as vítimas no porta-malas do carro e as levou até o local onde foram encontrados carbonizados, usando cobertores para acelerar a queima. A frieza do assassino se estendeu ao pós-crime, onde ele simulou preocupação, ligou para a cunhada e, ao ser questionado sobre o momento em que os corpos queimavam, afirmou: “Não senti nada, só voltei para casa e dormi, estava cansado do trabalho”. Ele ainda disse ter “dormido melhor que sempre porque me livrei de um problema”.

Apesar da crueldade e do planejamento, João mantinha uma fachada de pai amoroso nas redes sociais, com fotos e publicações que contrastavam com a barbárie de seus atos. Ele foi preso em flagrante por feminicídio qualificado e destruição de cadáver, deixando um rastro de horror e incredulidade em Mato Grosso do Sul.

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